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Essa será a primeira parte de uma série onde vou
falar sobre as personagens de Final Fantasy. Só como uma observação, falo
personagem no feminino porque é a forma mais correta, mas falarei de
personagens femininas e masculinas. Não sei se vou conseguir falar sobre todas
as personagens principais, mas pretendo analisar a maioria sempre encaixando em
algumas categorias. O foco será nos jogos da série numerada a partir do Final
Fantasy IV, quando começa a haver maior desenvolvimento dos personagens, mas
posso incluir Final Fantasy II e III e também spin-offs e continuações.
E nada melhor para começar do que falando sobre os
protagonistas. Eu criei três categorias para analisar os protagonistas de
acordo com o seu papel na história. Um eixo para entender essas categorias
seria a centralidade que possuem nos enredos de seus jogos, mas, mesmo que
algumas personagens sejam mais importantes do que outras, isso não quer dizer
necessariamente que sejam melhores ou piores. Outra ressalva é que essa é uma
análise particular minha, não tem nenhuma autoridade enciclopédica, por assim
dizer, e tem muito espaço para discordância ou visões alternativas e mesmo para
reclassificações dentro das minhas categorias. A minha intenção aqui é oferecer
uma análise interessante sobre os protagonistas de Final Fantasy e seus
diferentes papéis ao longo da série.
As categorias que eu criei são: herói, líder e
representante do jogador. Primeiro, vou descrever como penso que são essas
categorias e depois vou falar sobre como cada personagem se encaixa, falando
dos Final Fantasies IV a XIII, menos o XI, mais o Tactics. Serão três personagens
por categoria e uma personagem que acaba sendo uma exceção. Vou falar qual
personagem se encaixa em cada categoria mais adiante, mas vocês podem ir
tentando adivinhar ao longo da explicação da minha classificação.
A primeira categoria é a do herói, personagens que
têm uma centralidade tão grande que sua história acaba sendo a história do jogo
e as outras personagens acabam até sendo colocadas de segundo plano e não há
nenhuma outra personagem que chega perto de ter o mesmo protagonismo que o herói.
Um ponto que acaba definindo a centralidade é que o herói segue a sua própria
agenda, não a de outra personagem. Chamo de herói também porque seguem um pouco
a jornada do herói, conceito criado por Joseph Campbell para um arquétipo comum
de histórias. Começamos acompanhando a personagem seguindo uma vida até que
mundana, mas que logo vai sendo alterada de forma radical e acompanhamos a sua
evolução até a chegada da apoteose, de um final feliz. Os pontos centrais dessa
categoria são a centralidade na história e a sua evolução como personagem. Percebam
como padrão o crescimento da personagem na hierarquia social, em termos de
personalidade e até de aparência física e como um elemento talvez paralelo um
final feliz que lhe diz respeito de forma mais particular.
A segunda categoria é a do líder. Essa personagem
não tem uma centralidade tão grande a ponto da história do jogo se confundir
com a sua própria história, mas ela exerce um grande protagonismo no jogo sendo
líder inconteste do grupo. Todos olham para essa personagem como líder e ele ou
ela exerce realmente o comando do grupo. Quando o protagonista é o líder, outra
personagem pode ter um papel até mais importante para o enredo, ou ao menos
para a resolução dos principais conflitos do enredo, mas ninguém duvida do
protagonismo do líder que se exerce principalmente por seu papel de liderança. Por
não ser a personagem central do enredo, muitas vezes acaba seguindo uma agenda
que não é a sua, mas claramente conduz o grupo adiante nas situações que surgem
no decorrer do jogo.
Note que essas categorias vão se acumulando, o
herói também sendo líder e os dois também exercendo de algum modo o papel da
terceira categoria, representante do jogador no jogo. O representante não
exerce um papel de liderança, as outras personagens não olham para o
representante em busca de uma orientação sobre qual caminho seguir. Ou os
eventos naturalmente acabam guiando o grupo para a ação que devem tomar ou
outra personagem assume o papel de líder, sem que isso necessariamente a torne
protagonista. O que caracteriza o representante como protagonista é que a
personagem acaba sendo um instrumento pelo qual o jogador interage com as
outras personagens de uma forma mais familiar. As outras personagens geralmente
estão inseridas em um contexto que já conhecem, mas que é totalmente
desconhecido pelo jogador, então o representante do jogador acaba tendo que se
inserir nesse contexto ao mesmo tempo em que o jogador. Também pode acontecer
das outras personagens, com mais relevância para o enredo, não terem
características tão fáceis do jogador se identificar e o representante acaba
também sendo um instrumento pelo qual o jogador pode imergir-se na história do
jogo. Aparentemente essas personagens são menos importantes e tem até o papel
de protagonista ameaçado, mas o que acontece é que exercem um papel diferente
de outros protagonistas.
Heróis
Agora, vamos para a análise caso a caso, começando
pelos heróis. O primeiro deles, seguindo a ordem cronológica, é Cecil do Final
Fantasy IV. O jogo acaba sendo a história de vergonha e redenção de Cecil, que
começa o jogo com um ato atroz e que depois se redime do que fez. A história
começa com missões de rotina, mas logo Cecil acaba se envolvendo em um conflito
maior que o faz crescer e mudar, incluindo a transformação em paladino, que
modifica a sua aparência e a sua personalidade. O enredo do jogo é pessoal para
ele na medida em que ele acaba sendo arrastado para o conflito principal do
jogo e obrigado a participar dele, mas no fim acaba se resumindo à missão de
salvar o mundo. Porém, nenhuma outra personagem chega a ter um papel que sequer
se aproxime da importância de Cecil. Podemos imaginar o Final Fantasy IV sendo
refeito como um jogo em que você controla apenas o Cecil e os demais participam
de maneira auxiliar, podendo até sair do grupo assim que seus conflitos
pessoais são resolvidos. A personagem feminina que eu vou classificar como
princesa quando for falar sobre personagens femininas, a Rosa, quase não possui
relevância para a história do jogo, diferente de outras princesas de outros
jogos. O final feliz do jogo é o seu final feliz, não apenas salvando o mundo,
mas terminando a bem-aventurança do herói se tornando rei e casando com o seu
amor.
O próximo herói é Squall. Aqui também vemos uma vida
rotineira como um estudante de repente escalando para uma missão complexa de
enfrentar a maior ameaça ao mundo. Em termos de motivação pessoal, Squall
talvez não tenha mais do que os demais, porém, é bem nítido como ele acaba se
tornando o líder inconteste do grupo e as demais personagens, com exceção da
Rinoa, desempenhando um papel muito inferior ao seu. Por uma parte do jogo
Squall segue a agenda da Rinoa, não a sua própria, mas o conflito de Rinoa só é
central durante a primeira parte do jogo, diminuindo de importância em seguida.
Aqui, também vemos uma trajetória de mudança, agora em termos de personalidade,
e também um avanço na hierarquia, ele se tornando o chefe da Balamb Garden ao
longo do jogo. E aqui também o final feliz do jogo é o seu final feliz quando
ele termina junto com a Rinoa.
Por fim, temos Ramza do Final Fantasy Tactics. Aqui
é inevitável a classificação dele como herói, nos critérios que utilizei, já
que ele é o único personagem que você precisa ter no jogo inteiro. Mas aqui
também vemos a evolução da personagem, inclusive em termos físicos, e também
como ele acaba se envolvendo no enredo do jogo seguindo a sua própria agenda,
por mais manipulada por terceiros que seja, e não seguindo a agenda de outra
personagem. Em termos de final feliz, de bem-aventurança, ele não acaba tendo a
mesma ascensão social ou um final romântico que Cecil ou Squall, mas acaba
salvando a sua irmã e vivendo com ela desde então.
Líderes
Agora, vamos para os líderes. O primeiro na ordem
de lançamento dos jogos é Cloud, que, podemos dizer assim, é o mais herói dos
líderes. Ele tem as suas próprias motivações para seguir em frente e não segue
exatamente uma agenda que lhe é imposta, mas no final das contas a resolução do
conflito do jogo depende mais de outra personagem, Aeris, do que dele. Além do
mais, temos menos uma evolução e um crescimento nele e mais uma redescoberta,
que nem muda tanto assim a sua personalidade. Por fim, o final feliz do jogo é
a salvação do mundo e não uma conquista pessoal. Mas ele é inegavelmente o
líder do grupo, a personagem para o qual todos olham em busca de referência
sobre o que fazer em seguida
Na sequência, temos Zidane do Final Fantasy IX. E é
aqui que a ideia de seguir uma agenda que não é a sua entra, já que boa parte
do enredo do jogo gira em torno de outra personagem, Garnet. Mas mesmo que os
principais conflitos do enredo tenham Garnet como referência, ela não exerce a
liderança do grupo, papel que Zidane inegavelmente acaba assumindo. Mais para o
final do jogo a coisa fica mais pessoal para Zidane, mas a resolução do último
conflito, deter Kuja, acaba sendo uma obra coletiva que ele liderou. Por fim, o
final do jogo é o final feliz da Garnet, quase como se ele fosse a recompensa
por tudo que ela passou no jogo, e não o contrário.
E para terminar essa categoria temos Lightning do
Final Fantasy XIII. O enredo do jogo não gira em torno dela e é próprio da
história do jogo que cada personagem tenha a sua função dentro do grande
esquema das coisas e ela acaba sendo apenas uma parte disso. Uma parte de
liderança, inclusive, já que é ela que acaba guiando os demais de uma maneira
bem clara. No fim, a resolução do conflito principal do jogo não passa
diretamente por ela, e sim por Vanille e Fang, mas é inegável que a Lightning
participou disso levando o grupo até esse ponto.
Representantes
do jogador
A última categoria é a do representante do jogador.
Dessa vez, vou começar por dois casos parecidos que representam a mesma faceta
desse papel, Tidus e Vaan. Eu confesso que não gosto muito de nenhum dos dois,
e o motivo é que eles são muito artificiais. Foram fabricados para tentarem
criar alguma identificação com o jogador, terem um espírito mais adolescente e,
me parece, ter uma aparência que os jogadores e, principalmente, jogadoras do
Japão achariam legal e bonita. Os dois são forasteiros que são inseridos dentro
de grupos que já tinham a sua própria agenda, no caso do Vaan, se envolvendo
com dois grupos que acabam se juntando embora não tivessem os mesmos objetivos.
E é importante esse papel de forasteiro porque eles não sabem muito sobre o que
está acontecendo, da mesma maneira que nós, e vamos descobrindo mais sobre o
enredo e o mundo do jogo junto com os dois protagonistas. Além disso, são mais
fáceis dos jogadores se identificarem, por serem personagens masculinos e
jovens. Inclusive, o que se sabe é que Vaan foi o último personagem a ser
criado no Final Fantasy XII justamente porque os outros que poderiam ser o
protagonista não se encaixam nessas categorias, ou sendo uma personagem
feminina, como a Ashe, ou mais velhos, como Basch ou Balthier.
Nenhum dos dois pode ser considerado heróis, já que
possuem um papel secundário no enredo e acabam seguindo a agenda de outras
personagens. Não são líderes também simplesmente porque não lideram, Auron
tendo mais esse papel no Final Fantasy X e Ashe, Balthier e Basch no Final
Fantasy XII. Para o Tidus, nem questiono tanto o seu protagonismo, porque,
mesmo que exercendo um papel menor no enredo do jogo, só tem uma personagem
mais importante que ele, a Yuna. Para o caso do Vaan, são três personagens mais
importantes que ele e seu papel é ainda menor do que do Tidus. Acho que seria
possível adotar Ashe como protagonista e tendo um personagem como Vaan para
identificação com o jogador e também para contar a história aos poucos para
esse personagem, sem que seja necessário torna-lo protagonista do jogo. No
final das contas, podemos imaginar Final Fantasy X e XII sem Tidus e Vaan,
especialmente no segundo caso, o que não podemos dizer dos líderes, Cloud,
Zidane e Lightning.
Por fim, Bartz do Final Fantasy V também não tem um
papel tão central no enredo, papel ocupado por Lenna no começo do jogo. Lá
pelas tantas, o conflito pessoal da Lenna (e da Faris, por sinal) se resolve e
outro surge em seu lugar e a Lenna deixa o centro do palco, por assim dizer. O
grupo acaba se envolvendo em um conflito pela salvação do mundo que não
representa um conflito pessoal. Porém, Bartz não tem um papel de liderança,
mais sendo levado pelas situações do que liderando. Inclusive, o grupo não tem
um líder, não vemos tantas discussões sobre o que eles vão fazer, o grupo
simplesmente é levado a agir pelas situações que vão surgindo. Mas Bartz atua
como o nosso instrumento no jogo e é mais fácil de se identificar com ele e um
dos motivos é o fato dele ser a única personagem sem ter sangue real. Aliás,
até o momento, nenhum protagonista possui sangue real, o mais próximo que
chegamos disso é Ramza vir de uma família rica. Já que a maioria de nós também
não tem sangue real ou vem de uma família rica, isso torna mais fácil a
identificação com a personagem que iremos controlar pelo jogo inteiro.
Exceção
Vocês certamente notaram que está faltando alguém,
Terra do Final Fantasy VI. Primeiro de tudo, não podemos nem afirmar
categoricamente que a Terra seja a protagonista do Final Fantasy VI. O diretor
do jogo, Yoshinori Kitase, afirmou que o Final Fantasy VI não tem um
protagonista porque todas as personagens são protagonistas e contribuem para a
história, agindo de uma forma episódica como temos no Final Fantasy IV: The
After Years. Porém, vamos definir que o jogo precisa ter um protagonista. Sendo
assim, Terra é a principal candidata e inclusive é ela quem representa o jogo
no Dissidia.
Terra não se encaixa em nenhuma das categorias que
eu criei. Final Fantasy VI não é a história da Terra. Ela é a personagem mais
importante do jogo, tanto que mesmo que você não a recrute na segunda parte do
jogo ela aparece no final e seu conflito pessoal é o único que necessariamente
é resolvido. Mas a Terra não possui a mesma centralidade de Cecil, Squall e Ramza,
dividindo muito mais os holofotes com outras personagens. Também não é a líder,
muito pelo contrário, é mais carregada pelas situações do que liderando, o
máximo que faz é consentir em fazer o que os outros querem que ela faça. E
também não é uma representante do jogador, possuindo características bem
opostas às apresentadas por Bartz, Tidus e Vaan, o único fator que a
classificaria como tal é a sua amnésia que faz com que ela tenha que conhecer o
mundo e as outras personagens junto com o jogador. Mas, se ela não assume
nenhum desses papéis, não há outra personagem que o faça. Locke chega perto de
ser um líder, assumindo esse papel por boa parte do Mundo em Equilíbrio, mas
ele não é necessário no Mundo em Ruínas, então é difícil caracterizá-lo como o
protagonista de Final Fantasy VI no papel de líder.
A Terra tem um papel muito importante no enredo,
talvez até maior do que outros protagonistas e, em certo aspecto, maior até do
que alguns heróis. Ela tem características próprias que a torna valiosa e importante
para o enredo de uma forma parecida com outras personagens que não são
protagonistas, como Yuna ou Aeris. Na verdade, até a Rinoa acaba tendo um papel
mais próprio no enredo do que o Squall, ou seja, possui uma função que só
poderia ser exercida por ela e nunca por Squall. Nesse sentido, Terra poderia
ser a personagem mais importante do jogo sem ser a protagonista, da mesma forma
que muitas outras personagens femininas, porém, com a diferença que não há
outra personagem para assumir o papel do protagonista, de forma que a Terra acaba
assumindo essa função, presumindo que devemos eleger uma personagem para isso,
como acho que devemos. (18)
Últimas
Observações
Vocês devem ter notado que 8 dos 10 protagonistas
analisados aqui são masculinos e incluindo o II e o III 3D a proporção passa
para 10 de 12. Eu não tenho como dar certeza que o público masculino é a
maioria em Final Fantasy, mas imagino que os desenvolvedores tenham alguma
informação a esse respeito e agem de acordo. Sim, é possível você se
identificar com personagens que não são do seu gênero, mas é mais fácil quando
é do mesmo gênero e imagino eu que seja por isso que os protagonistas
masculinos são maioria.
Mas um ponto que eu gostaria de colocar é que o
protagonista nem sempre é a personagem principal para o enredo do jogo, como
vimos, e que muitas vezes exerce mais uma função instrumental no jogo.
Excetuando os heróis, na maioria dos outros casos o protagonista não é o
personagem mais importante para a história ou para a resolução dos principais conflitos.
No Final Fantasy V, o primeiro conflito é a busca pelo pai da Lenna; Aeris é
quem acaba salvando o mundo no Final Fantasy VII, embora Cloud lidere o grupo
que a auxilia nessa tarefa; por, sei lá, 3/4 do Final Fantasy IX, a história
gira em torno da Garnet e só mais para o final Zidane acaba tendo um conflito
mais pessoal para resolver; Final Fantasy X, por outro lado, é desde quase o
começo do jogo até o seu final sobre a Yuna, com muito pouco de conflito pessoal
para Tidus; em termos de enredo, Ashe é a personagem principal do Final Fantasy
XII e o final feliz do jogo é o seu final feliz; e apesar de Lightning ser a
líder, Vanille e Fang acabam resolvendo o conflito final do jogo. Mesmo Final
Fantasy VIII, do herói Squall, tem um papel grande de Rinoa no começo do jogo,
papel que diminui um pouco a partir da Segunda Parte. Ainda sobre a Rinoa, ela
é peça fundamental para a resolução do conflito principal do jogo assumindo uma
função que só ela poderia.
E percebam que estamos sempre falando de
personagens femininas, que assumem um papel mais importante no enredo do que o
protagonista e geralmente são encaixadas na categoria que eu chamo de princesas.
Em um sentido, os protagonistas masculinos são objetos manipulados pelo jogador
e essas princesas acabam exercendo um papel mais individualizado. As demais
personagens e até nós, jogadores, acabamos tendo que auxiliar a princesa em sua
tarefa. Elas, muito mais do que os protagonistas, é que acabam salvando o mundo
ou que se tornam figuras políticas importantes. Ou seja, mesmo que não tenhamos
tantas protagonistas femininas, há sempre uma personagem feminina muito
importante para a história com a exceção do Final Fantasy IV, dentre os que eu
estou analisando aqui.
E só mais um acréscimo sobre protagonistas, uma
curiosidade que notei é que com a exceção de Terra e Cloud, e um pouco do Vaan,
todos os protagonistas estão presentes 100% do tempo no grupo, com alguns
matizes nesse 100% se é que isso é possível. Cecil, Bartz e Ramza estão
rigorosamente sempre no seu grupo e nunca há uma parte do jogo em que você
controla um grupo onde eles não estão presentes, o Vaan sendo um pouquinho
menos só porque você começa o jogo controlando o Reks, mas, tirando essa parte,
Vaan está sempre no seu grupo. Squall, Zidane, Tidus e Lightning você pode
dizer que estão sempre controláveis, mas pode acontecer do grupo se dividir e o
jogador controla outro grupo. Porém, não é porque eles deixaram o seu grupo, já
que o jogador os controla simultaneamente em outra parte do jogo. Só para dar
um exemplo ilustrativo, quando o jogador controla a Garnet ou o grupo que ficou
no Palácio do Deserto, não o faz porque o Zidane deixou o grupo, e sim porque
ele está agindo em outra parte e simultaneamente a isso um segundo grupo também
está atuando. Cloud é uma exceção a isso já que na parte em que ele está com o
envenenado pelo Mako ele está inativo, está excluído do grupo, não está
atuando. E a Terra também é uma exceção já que ela fica inativa no começo do
Mundo em Ruínas e na verdade por toda essa parte se você não a recruta.
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